Ultímas:

Na essência, o vislumbre

#SomosTodosAlexDaUruguaiana
Salve Mulambada,

Venho dizer que não me importa se domingo teremos um jogo de meio de campeonato, quando nos encontramos no meio da tabela, atravessando o meio de uma incerteza quanto ao nosso caminho.

E que também não interessa se a campanha é irregular, muito menos que já tenhamos sofrido umas três ou quatro baldadas de água fria quando ousamos nos acalmar.

Dane-se a zaga insegura e desentrosada. Dane-se o goleiro voltando sem ritmo. Dane-se o lateral com sola de goma de mascar, dane-se seu reserva antes inaceitável e agora solução.

Dane-se o comandante e seus três volantes.

Eu estarei no Maraca. Do mesmo jeito que lá estaria se estivéssemos em último, sem Guerrero ou qualquer outro incentivo para estádio vazio. Sou teimoso, sou Flamengo.

Mas desta vez, vou sonhando.

Não faço questão de saber de onde surge tanta empolgação após duas vitórias simples. Mas faço toda questão de mergulhar neste mundo imaginário que nos encarregamos de planejar mesmo após conseguir tão pouco.

Porque ser Flamengo é espancar a sensatez. É rir da cara de quem pensa racionalmente, é criar teorias sem fundamento para explicar o paraíso que supostamente viveremos em qualquer domingo que se aproxime. 

Fomos pressionados, massacrados pelo fraco time do Goiás, há uma semana. Lembra?

E daí? Achamos três pontos no meio dos escombros e transformamos uma partida horrenda em uma atuação brilhante.

Pronto, é o suficiente para transformarmos o jogo de domingo em decisão e já sairmos de casa delirando, nos deliciando em pensar sobre G4 e tropeços dos líderes.

Do nada, transformamos uma equipe limitada em um time para brigar lá em cima.

E por que não?

Os rivais que me perdoem, mas deve ser muito chato ganhar três, quatro jogos seguidos e continuar com estádio às moscas, sem qualquer vestígio de expectativa daqueles que os acompanham. Se tocar com a realidade mesmo quando os resultados mentem deve ser um tédio.

Nunca, de jeito algum, vamos nos estacionar mentalmente numa situação vivida. Basta uma passagem barata, numa companhia mequetrefe, e dali extraímos uma viagem extensa e sem escala.

Ser Flamengo é delirar, é lutar contra qualquer sugestão da lógica. É suportar sem qualquer remorso um inimigo tirando sarro de nossas viagens.

Sim, viajamos. Mas no fundo, lá no fundo, há um destino. E quando a aterrizagem é bem sucedida, cabe a eles apenas nos aturar.

Vou pro Maraca, viajando. Vivendo esta rota, mas saboreando aquela doce imaginação de seu destino final.

Ser Flamengo é transformar a esperança em certeza. É ter no "Isso aqui é Flamengo" o argumento mais forte e autoexplicativo desde que a bola foi criada.

É buscar - e achar - alguma forma de provar que o delírio faz sentido.

E qual o sentido de tanta viagem, seu louco?

Isso aqui é Flamengo.

Sinceramente, não faço a menor ideia sobre onde este time pode chegar.

Mas sei muito bem até onde posso sonhar.

Por enquanto, basta.

Domingo é dia. Pra cima deles, Mengão!

Saudações,

@_LeoLealC

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