Eu tô com medo
Eu não queria que a peleja desta noite ocorresse. Mas, devido às circunstâncias, estarei no Maraca por obrigação moral.
Não fui contra o América do México porque achava que o jogo não valia nada e que já estávamos classificados. Nem imaginava que o time fosse precisar de mim naquele dia.
Sim, precisava. E hoje também.
O sentimento de hoje não é botafoguismo, garanto. É apenas um profundo conhecimento do que nossa instituição é capaz de nos proporcionar, tanto pra euforia quanto para a tragédia.
Do mesmo jeito que temos motivos para confiar em reverter um 3x0 contra o Real no Bernabéu, lembramos de coisas que nos fazem - pelo menos, no meu caso - estar com um pé atrás quando tudo parece tão fácil.
Talvez se tivéssemos essa vantagem, em casa, contra um grande ou, pelo menos, um médio da Série A, eu estaria mais tranquilo. Mas contra um pequeno, quando um 0x0 no segundo tempo criaria impaciência na torcida, que pediria ingenuamente ao time para ir pra frente, possuo um certo receio.
Este é o primeiro texto da minha vida no qual espero estar completamente errado algumas horas mais tarde e ser xingado, insultado e cuspido pelo possível drama exagerado que cá estou vos transmitindo.
Porém, repito: por experiência própria, eu estou com medo.
Mais até do que do Vasco. Afinal, enquanto eles levarem o clássico como um campeonato à parte e, consequentemente, cada jogo ser uma final, teremos, logicamente, o favorito.
Sei lá... Aquele gol no último lance em Pelotas, essa tranquilidade do Flamengo perante ao confronto de hoje e a torcida falando apenas do Clássico de domingo não estão me cheirando bem.
Que seja, então, só uma sinusite. Que não passe de uma paranoia.
Que não tenhamos sustos para passar de fase.
E principalmente, que nada dito aqui valha um grão de milho ao apito final.
Saudações,
@_LeoLealC
Vai dar certo, jovem, relaxa! SRN
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