Pós-Jogo:Flamengo 1 x 0 Corinthians
O Fator Cáceres
Depois de duas derrotas seguidas, que interromperam maldosamente nossa arrancada rumo ao hepta, eis que a tabela do Brasileirão nos colocou diante do “Todo Poderoso Timão”, a menina dos olhos da imprensa, do Lula e dos institutos de pesquisa. Vencer na nossa casa, no nosso templo, é sempre questão de honra. Hoje, foi questão de justiça.
Luxa escalou o melhor Flamengo que se pode colocar em campo atualmente, por bem ou por mal. No gol, Paulo Victor adquiriu confiança na marra e parece ser outro goleiro: seguro, tranquilo e eficiente, coisa que nunca foi. Léo Moura vem dando seu gás final neste (Deus me ouça) último ano de contrato. Mas ainda assim, acerta um cruzamento por mês, e olhe lá!
Na zaga, o ranço corintiano parece ter feito bem a Wallace e Chicão. Méritos do Luxa, que conhece a mística do futebol e escalou a dupla, utilizando tais sutilezas a seu favor: nossos zagueiros foram impecáveis hoje, com direito a prêmio merecido para Wallace, dispensado pelo alvinegro e agora, algoz. João Paulo, nossa válvula de escape das raivas cotidianas, é quase um termômetro: vai bem quando o time atua bem. Ou será o contrário? Não, não é pra tanto.
Na zaga, o ranço corintiano parece ter feito bem a Wallace e Chicão. Méritos do Luxa, que conhece a mística do futebol e escalou a dupla, utilizando tais sutilezas a seu favor: nossos zagueiros foram impecáveis hoje, com direito a prêmio merecido para Wallace, dispensado pelo alvinegro e agora, algoz. João Paulo, nossa válvula de escape das raivas cotidianas, é quase um termômetro: vai bem quando o time atua bem. Ou será o contrário? Não, não é pra tanto.
Nosso meio ainda carece de criatividade e inteligência, talvez pela escalação (necessária) de Márcio Araújo, na falta de um nome melhor no elenco. Canteros tem lampejos e vem evoluindo muito, apesar de seguidas falhas. Mas como li na TL do Twitter agora há pouco (me perdoem por não dar o crédito, passou batido): antes Canteros errando tudo do que Amaral em campo.
Éverton é o motor do time, inegável. Finaliza bisonhamente, nível “chute de vó em churrasco”, mas puxa todos os contra-ataques e corre várias finais de 100 metros rasos por jogo. Hoje não foi diferente. Do Alecsandro, me recuso a comentar, enquanto ele se recusar a jogar futebol. E, finalmente, não foi dia do Dudu... paciência, tem crédito e é um oásis no deserto do ataque rubro-negro.
Mas o grande nome do jogo, pra mim, foi o Cáceres – não por seus passes atabalhoados ou por suas faltas desnecessárias, claro. Mas por seu milagroso posicionamento em campo. Só a presença do paraguaio ali, em campo, ostentando a camisa 5 que já foi do Maestro, já arruma a defesa, estabiliza o meio-campo e municia o ataque. Como? Não sei explicar. Só sei que o “Fator Cáceres” tem nos garantido vitórias e até boas atuações.
E mais uma coisa: o “todo-poderoso” não viu a cor da bola. Paulo Victor nem suou. Mano Menezes foi engolido por Luxa, se é que, em algum momento, houve um duelo tático. O Fla, de elenco constrangedor, colocou o Timão na roda, e só não goleou porque uma goleada sobre o 4º colocado do campeonato, neste momento, faria mais mal do que bem: insinuaria uma superioridade que o Flamengo não tem. Continuemos assim então, que quarta temos um porco pra enterrar.
P.S.: Gol em impedimento? Teve, como teve impedimento mal marcado e pênalti não marcado pra gente. É do futebol, acontece. Pro Flamengo, e pra todo mundo também. Stop crying your heart out.
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