Chapecada!
É, Nação... O Flamengo foi até Santa Catarina para
enfrentar a Chapecoense pela décima terceira rodada do Brasileirão. Até a
partida de hoje, o Flamengo tinha perdido metade das 12 partidas que disputou
no campeonato. Como visitante o desempenho é ainda pior: 4 derrotas
e 1 empate em 5 partidas. Com todo o retrospecto contra, o Flamengo foi até
a Arena Condá para tentar reverter esse quadro e sair da zona do rebaixamento e...
Perdeu!
Se na última rodada o Flamengo teve um mínimo de raça e organização contra o Botafogo, hoje, o que foi visto em Chapecó foi um time apático e desorganizado.
Parece que os jogadores do Flamengo foram para a África e voltaram com ebola. Ebola o meio de campo, ebola o ataque... ebola tudo e não vê bola.
Ah, como eu queria mais 4 Botafogos no campeonato...
A cada dia que passa fica mais nítido que o trabalho nas
categorias de base do Flamengo é deplorável. O clube dono do slogan “CRAQUE O FLAMENGO FAZ EM CASA!” não pode revelar jogadores como Muralha, Luiz Antônio e
Negueba. Enquanto o primeiro e o segundo jogaram sem vontade nenhuma, o último
até mostrou um pouco mais de vontade em vestir o Manto, mas é incapaz de acertar um passe de 5 metros. Pior ainda é olhar para a base e ver que, em um futuro próximo, não teremos nenhum jogador capaz de subir e dar conta do recado. O Samir foi uma exceção e está muito longe de ser a regra.
Se por um lado Léo Moura e André Santos são “sem sangue”
e não marcam ninguém, do outro temos uma aberração da natureza em forma de jogador, também
conhecido como João Paulo, e o Léo, que passa mais tempo jogando poker com o
Elano no Departamento Médico do que disponível para jogar.
No meio campo, o único jogador com características de
criação é o Mugni. Fato isolado que já explica muito sobre a posição do
Flamengo na tabela. Canteros, contratado para ser o motor do time e dar um
toque de qualidade na saída de bola, mais uma vez ficou perdido no meio de
tanta falta de qualidade e má vontade por parte dos nosso jogadores. Grande
parte da queda de rendimento em relação ao jogo contra o Botafogo também se
deve a ausência do Cáceres, que estava suspenso por causa da expulsão
(Obrigado, Léo Moura!). Mas por um lado foi bom, pois foi mais uma prova de que
o Muralha, ou Luiz Phelipe, como prefere o Luxa, não podia ser titular nem
naquele Flamengo de 2005.
Com toda essa improdutividade no meio campo, o ataque,
mais uma vez, sofreu. O Flamengo não conseguiu criar uma chance sequer
de jogo na partida inteira. Fato que não isenta Alecsandro e Gabriel, o Negueba
baiano, da culpa. Pois ambos foram de uma incompetência a parte na partida. E
quando em dois lances de falhas individuais da defesa da Chapecoense o Flamengo
se viu perto de fazer o gol, o incompetente Alecsandro tentou fazer um gol de
cobertura em que o goleiro encaixou a bola e dominou uma bola fácil com o
braço. Parabéns, Alecone! Poderíamos ter virado a partida.
Por fim, como dizem que um bom time começa de uma boa
defesa, Wallace e Marcelo foram o único ponto de consistência da equipe, fazendo
boa partida. Mas como nada é perfeito, atrás deles tínhamos um goleiro que logo
na primeira finalização do adversário já deu sinais de que estava disposto a
entregar o jogo. E minutos depois o fez. Enquanto a bola viajava pela pequena
área do Flamengo em direção ao gol, nosso goleiro que estava com travas de
prego, ficou preso dentro do gol olhando o Flamengo voltar para a lanterna do
campeonato. E diga-se de passagem, a lanterna é mais que merecida pelo futebol apresentado até aqui. O César deve tomar gol até do André Santos nos treinamentos, porque só isso justifica ele não ser titular nesse time.
Para completar o domingo, ainda tivemos que escutar os torcedores da poderosa Chapecoense gritarem "Ão, ão, aõ, segunda divisão". Isso mesmo, a potente Chapecoense que há 5 anos estava na série D. Mas pelo menos eles subiram no campo, sem pular etapas. É um exemplo a ser seguido por um certo clube de torcedores afeminados do Rio de Janeiro.
Se o Flamengo não fosse incaível, eu estaria bastante
preocupado agora.
Mas pelo visto, 2014 será mais um ano de sofrimento até as
últimas rodadas, brigando contra o rebaixamento. Até quando? Não sei. Mas já
passou da hora do Flamengo voltar ao seu devido lugar, que é brigando por
títulos todo ano.
Domingo é dia de lotar o Maracanã e empurrar o time
contra o Sport. A Nação tem que abraçar esse time, porque sozinho dificilmente
o Flamengo escapa com esse elenco.
Saudações Rubro-Negras!
Por Arthur Motta (@Motta_Fla)
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