Ultímas:

SOBRAM MILHÕES, FALTAM CULHÕES


Há alguns dias vi uma manifestação em um clube rival mais conhecido como adorno de sala de estar, com a seguinte frase: ‘SOBRAM MILHÕES, FALTAM CULHÕES’. Refletindo sobre, concluí que no Flamengo o inverso da frase se encaixaria melhor.

Os ‘azuis’ nunca esconderam de ninguém quais eram suas prioridades na sua gestão frente ao clube, o que talvez tenha nos custados os 6 primeiros meses de 2013 e 2014, mas o último semestre de ambos os anos nos reservaram algumas surpresas, e não, não estou falando do TRI e nem do possível (que assim seja) Tetra.

Recordo-me em 2013 ter lido na nobre FLATwitter alguém se referindo ao time de 2011 (Ronaldinho, Thiago Neves e Cia), que não tinha dado liga com a torcida como a equipe de Elias, Hernane e Wallace. Confesso que aquela equipe comandada por Luxemburgo, que chegou a brigar pelo Hepta em alguns momentos daquele Brasileiro, foi sem dúvida a que menos me deu ‘tesão’ em torcer na minha história Flamenga; sim claro teve o incrível 5x4 na Vila, jogo esse que troquei o 2° tempo por uma balada com os amigos (que pecado), mas aquele time, tão bom no papel, não tinha a alma Rubro Negra, que sobrou no ano passado e que tanto nos enche os olhos esse ano.

Pode parecer meio estranho fazer essa afirmação para um time que chegou a ser lanterna neste Campeonato Brasileiro (Flalanterna saudades #sqn), mas lembrem-se os anos do Flamengo andam se dividindo em semestres, o que dessa vez coincide com a chegada do ‘Pofexô’, que ironicamente deu a esse time, tecnicamente bem inferior, aquilo que faltou àquele: RAÇA

Eu cresci repetindo um mantra sobre o Flamengo: ‘Pode faltar o título, mas não pode faltar RAÇA’. Eu não sei se no dia 26 de novembro estaremos comemorando a honra de sermos o primeiro BI campeão consecutivo da Copa do Brasil (#EuNãoAcreditoEuTenhoCerteza #SemObaOba), mas eu sei que ao chegar dezembro eu não terei a menor vergonha desses caras que nos últimos meses não só vestiram, como honraram o CRF entrelaçado no peito e respeitaram o seu torcedor.

Hoje a Nação vai ao Maracanã na certeza que verá o goleiro, que outrora era criticado, fazendo milagre em bola decisiva, o zagueiro, dispensado daquele que quer ser a gente (#JamaisSerão), se transformar em um xerifão, o outro zagueiro, chamado por muitos de velho e gordo, mostrando que idade é experiência e a lentidão é compensada com eficiência, ver o lateral bonitão cruzando com perfeição na cabeça do Croatinha, o volante que de paraguaio só tem a nacionalidade, olhar o camisa 8 passando em alta velocidade e por um segundo pensar que é o pai do Davi, o ex-lateral esquerdo quebra galho se tornar o homem decisivo e Gabriel driblou você e mais 44 pessoas.

Mesmo que ‘pobre’ tecnicamente, com um orçamento bem inferior aos rivais, eles levam uma multidão ao Maior do Mundo, sempre na certeza de que verão 11 Homens lutando pelo seu povo, e de que a balada pode esperar o 2° tempo acabar (rsrsrs).

Que nos falte tudo, mas que nunca nos falte a Raça que nos move.
SRN.


Thairine Lima (@thairinecrf)

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