Perdão, Mamãe
Salve Mulambada, beleza?
Eis que decido me deslocar de minha terra - onde foi fecundada Fani Pacheco - em direção à minha igreja de tapete verde para matar a saudade de ver o Mengão de perto. Eram três meses sem pisar no Maraca com meu traje de gala.
Chego lá... Cadê o Maraca?
Refletores que pareciam estar com sono e acendiam na má vontade, arquibancada sem luz mesmo num setor liberado para o público, um clima de cinema vazio. Para evitar que o Flamengo tivesse prejuízo e não precisasse pagar pra jogar o empolgante #CharutonsLeague, infelizmente aquilo foi necessário.
Mas o que parecia mesmo era que haveria ali uma pelada entre os cronistas da Acerj. E pelo primeiro tempo, não fossem os uniformes, eu realmente poderia chegar a essa conclusão.
Os primeiros 45 minutos foram de espremer o fígado. Meu Deus, que coisa horrorosa! A maior emoção foi conseguir beber água depois da calejante fila do bebedouro. Nem a rede balançou, e não estou mentindo.
Depois, foi só esperar que abrissem a porteira para que cumpríssemos mais uma obrigação.
Eba! 5x1! Uhul! Contra quem mesmo?
Ah, a Cabofriense...
Nada de corneta, claro! Mas não consigo me achar forte por espancar um bêbado.
"Então por que semana passada você estava todo feliz com o 4x0?".
Não, eu não estava. Mas só tinha 10 minutos pra escrever, nenhuma ideia e quis parecer engraçadinho. Se você caiu naquele papo, paciência.
E o Cirino com pena do Alecsandro, coitado? Deprimente!
O Arthur Maia? Estou gostando, muito, mas ainda com o pé atrás. Isso não é duvidar da capacidade do cidadão, e sim medo de estarmos criando um novo Rafinha. Por isso, vamos com calma!
É com tristeza e muito peso na consciência que digo: hoje, era melhor ter ficado em casa.
A Cabofriense não viu bola.
Eu também não. Fazer o quê... O Refletor não deixou, oras.
Perdão, Mamãe Globo.
Hoje eu poderia ter visto o Mengão na telinha.
Saudações,
@_LeoLealC
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